segunda-feira, 15 de junho de 2009

"Engenho das Artes" juntou na Calheta 30 artistas de diferentes gerações

Trinta artistas de diferentes gerações participaram na iniciativa "Engenho das Artes", na Calheta, num diálogo de várias áreas de expressão.

O encontro, que terminou hoje depois de uma semana de trabalhos, juntou artistas plásticos e músicos, no ambiente industrial do engenho centenário da cana sacarina da Calheta.

No quaddro do Engenho das Artes, foi montada uma exposição de artes plásticas que chamou à Calheta visitantes de vários pontos da Madeira.

Segundo disse à Lusa a jovem artista Lucilina Freitas, uma das participantes, a experiência "foi positiva e mostra que o grande objectivo de chamar as pessoas para eventos de arte se consegue implementar".

Acrescenta que o "concelho da Calheta, na zona oeste da ilha da Madeira, surpreendeu novamente com a sua política multicultural e dinâmica, proporcionando num ambiente industrial do engenho da cana sacarina uma actividade onde se concretizam diálogos através de diferentes meios de expressão".

Presente na iniciativa, o escultor Francisco Simões classificou este evento como "um encontro de artistas em amizade".

O promotor do evento foi o filho do escultor, Francisco Filipe Simões, natural daquele concelho madeirense, que explicou à Lusa que na génese do evento está uma proposta surgida no mestrado em "Gestão Cultural" da Universidade da Madeira, no sentido de pôr de pé um projecto de intervenção cultural num espaço não relacionado com a arte.

O local escolhido foi o engenho da Calheta, um edifício de finais do século XIX considerado um ex-libris da arquitectura industrial madeirense.

Entre os objectivos do evento estavam a promoção deste imóvel histórico e da cultura daquela zona da ilha bem como proporcionar ao cidadão comum do mundo rural, com relevo para as crianças, o usufruto da arte.

AMB

Lusa/fim

in Expresso, on-line - 15/06/2009

Sem comentários:

Enviar um comentário